Fique por Dentro

Você sabe do que é feito seu ovo de chocolate?

Branco, ao leite, meio amargo. Todos eles levam diferentes ingredientes em suas composições

Chocolate, chocolate, chocolate... essa palavrinha pulsa em nossas mentes durante toda a Páscoa. No embalo dos ovos de chocolate, barras e caixas de bombons, compramos sem nem ao menos saber o que estamos consumindo.

Os ovos de páscoa, comuns nesta época e os mais consumidos, vem em formatos, cores e sabores diferentes. O consumidor deve ficar atento além da aparência do produto. O ideal é observar o rótulo para saber ao certo o que está consumindo.

O chocolate causa sensação de bem estar, pois libera endorfina e serotonina no organismo e é rico em carboidratos, fontes de energia e prazer. 

Mas, o prazer pode se transformar em culpa ou problemas de saúde bem maiores se não for consumido com atenção. Chocolates têm variadas composições e nem sempre são benéficas.

Os tipos variados de chocolate presentes no mercado possuem diferentes valores energéticos que dependem de sua composição. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), a maioria dos ovos de páscoa comercializados no país apresenta, por porção, teores de gordura e de açúcar superiores a 20% do limite diário considerado saudável.

Além de todos esses cuidados, é necessário prestar muita atenção na quantidade de açúcar dos rótulos, já que, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para os adultos, até 50 gramas de açúcar por dia e para crianças de até três anos, 14 gramas diárias no máximo. A quantidade encontrada nos ovos de páscoa podem ultrapassar – e muito – o limite de consumo.

Diferentes ingredientes

Os tipos de chocolate encontrados são de variadas proporções de cacau, gordura e açúcar. O Ao leite, por exemplo, possui menos gordura hidrogenada e maior quantidade de cacau na composição, portanto, é menos calórico se comparado ou branco, que é feito apenas com manteiga de cacau.

Se acrescido nozes, cremes, e outros componentes, por exemplo, as gorduras concentradas disparam.

Uma opção mais saudável é optar pelo chocolate amargo. Os com composição acima de 70% de cacau vem com um adicional saudável: a flavonóide, substância encontrada na semente de cacau e que age como protetor cardiovascular, reduzindo o colesterol ruim.

Aos diabéticos, o mercado oferece o chocolate diet, onde o açúcar é substituído por adoçantes. Mas atenção: é um alimento feito para que sofre com a diabetes, quem acha que vai se livrar da ingestão de calorias se engana: trocar açúcar por adoçante modifica a textura do alimento, que consequentemente ganha mais gordura para chegar ao ponto ideal, tornando o produto igualmente ou mais calórico que o chocolate convencional.

Fonte: EPTV .com - Natalia Clementin